Exemplo Lauda
DOCENTE: SILVIA NOGUEIRA
DISCENTE: ISABELA DUTRA
TURMA: 1000 – PSICOLOGIA 2º ANO
Texto: Adicções: da perversão da pulsão à patologia dos objetos transicionais
Palavras-chave: adcção; objetos transicionais; Winnicott; psicopatologias O artigo traça uma linha do tempo com conceitos psicanalíticos que responderiam a origem psíquica das adicções. Passando pela definição freudiana tradicional de pulsão, do fetichismo e do deslocamento objetal, para o detalhamento da origem de pulsão oral das adicções em Abraham, até a teoria que o autor considera mais específica a descrição da relação objetal, a teoria winnicottiana, onde relaciona a patologia dos objetos transicionais com a adicção.
No caso descrito por Winnicott como o “menino do cordão” é delineada uma relação direta entre a psicopatologia manifestada nos fenômenos transicionais da infância do menino ao desenvolvimento de uma toxicomania na adolescência. A relação objetal do menino, muito próxima da definição freudiana de fetiche, é patológica, se tratando da expressão da má resolução de conflitos com a mãe real deprimida. A falta de apoio adequado para essa relação mãe-filho levou o menino a manifestar vício em drogas na adolescência. O uso exacerbado do objeto como estratégia defensiva estrutura-se da mesma forma que suas adicções. A teoria winnicottiana permite pensar a adicção não apenas de modo fetichista ou toxicológica, mas como um conceito amplo da relação objetal do indivíduo e em sua relação com a realidade. Considerações finais A patologia nos fenômenos transicionais na infância conduz à fetichização do objeto e a inversão potencial entre sujeito e objeto, resultando em um sujeito escravo de um objeto projetado em coisa, portadora de atributos ilusórios. Porém, para uma análise ampla de adicções é necessário ir além da visão da ilusão enquanto negativa, visto que Winnicott se confronta com a visão