Exemplo De Fracasso No E Commerce
Desde o dia 31 de julho de 2009, os internautas que tentaram efetuar compras pelo site da Pernambucanas não conseguiram. Sem alarde e sem nenhuma explicação, a centenária rede varejista encerrou sua operação online, três anos depois de colocá-la no ar. Em seu lugar, ficou um simples site institucional. A decisão vai na contramão de um intenso movimento de outras redes de varejo rumo ao universo digital. Também em 2008 e 2009, Wal-Mart e Casas Bahia iniciaram um serviço de venda pela internet.
Além disso, os números do comércio eletrônico de bens de consumo registram saltos contínuos. No primeiro semestre de 2009, o faturamento do setor cresceu 25% em comparação ao mesmo período de 2008, chegando a R$ 4,5 bilhões. A expectativa é de que esse número chegue a R$ 10,2 bilhões até o final do ano(2009).
Diante disso, a pergunta que fica é: o afastamento da Casas Pernambucanas do rentável mundo das lojas.com é definitivo ou não? Há sinais de que a resposta pode ser qualquer uma das duas. A desistência do e-commerce veio logo que o patrono da ideia, Marcelo Silva, o presidente, deixou a empresa.
A página que foi colocada na internet teria, portanto, vida curta. "No formato atual, parece uma página provisória, se fosse definitivo, seria em outro modelo", afirma o dono de uma agência de mídia digital. Mas por que a empresa não deu continuidade ao serviço até a entrada do novo site no ar? Tudo indica que houve um erro de planejamento. A gestão do antigo portal estava entregue à Tesla Tecnologia, à época, uma das maiores agências digitais do País.
Um novo site teria sido encomendado a uma outra agência. Só que o projeto atrasou e não foi entregue antes que o contrato com a Tesla expirasse. Assim, a Pernambucanas ficou sem nenhum dos dois portais, o antigo e o novo. Um tropeço que pode custar caro à empresa. "O espaço que foi aberto pela saída da pernambucanas. com será rapidamente ocupado por outras