EXCLUSÃO SOCIAL E VIOLÊNCIA URBANA - UMA ANALISE DA OBRA DE SERGIO FRANCA ADORNO DE ABREU

Exclusão Socioeconômica e Violência Urbana
Uma analise da obra de Sérgio Franca Adorno de Abreu
O Brasil conquistou sua independência nacional no ano de 1822 sob um regime monárquico.
Suas bases socioeconômicas e políticas estavam pautadas na grande propriedade rural, na qual a base estava contida na MONOCULTURA e a exportação de produtos primários para atender o mercado externo e existia a exploração extensiva de força de trabalho escrava que era impulsionado pelo tráfico internacional de negros oriundo do continente africano.
ORGANIZAÇÃO SOCIAL ESTAMENTAL – Estabelecia um distanciamento hierarquicamente entre os brancos que eram herdeiros dos colonizadores portugueses, negros escravizados, homens livres que não possuíam terras (
Propriedades) e a população indígenas. O autor chama atenção, utilizando os conceitos de Weber para esclarecer determinados contextos sociais, pois havia uma pluralidade de leis e regras para cada grupo. Os direitos e deveres eram definidos a partir do grupo de status de cada um.
Conforme o autor foi através destes fundamentos sociais que surgiram a vida associativa, isto é, padrões de socialidade – que é a capacidade de viver em sociedade, já a sociabilidade é a habilidade do convívio no meio social, ou seja, a pratica de conviver com diferentes pessoas em ambientes diferentes tendo um ótimo relacionamento em diversas situações. O que constituída em torno do parentesco, da mescla de interesses materiais e morais, da indiferenciação entre fronteiras do negócio público e dos interesses privado.
Por sua vez o autor explica os fundamentos do poder político que se encontrava no PATRIMONIALISMO – Que é a característica de um Estado que não possui distinções entre os limites do público e os limites do privado. Na qual para o autor essa estrutura estava embasada na dominação cuja legitimidade esteve assentada nas

relações

entre

grandes

proprietários

rurais

que

eram

representantes do