Excesso de prote nas
1 Excesso de proteínas 4
1.1 Efeitos da alta ingestão protéica na termogênese induzida pela dieta (TID) 4
1.2 Efeito das proteínas na saciedade 5
1.3 Alta ingestão protéica e controle de peso 6
1.4 Efeitos adversos da alta ingestão de proteínas 8
Conclusão 10
Referências Bibliográficas 11
Introdução Além de servirem de combustível para o crescimento e desenvolvimento do organismo, quando ingeridas em altas quantidades, as proteínas levam ao fornecimento de energia. Além disso, as proteínas desempenham muitas outras funções. Dentre elas, podemos citar a função de regulação do metabolismo, de transporte de nutrientes, de atuação como catalisadores naturais, de defesa imunológica, de atuação como receptores de membranas, além de muitas outras. A ingestão diária de proteína deve variar de 0,8 a 1,0 g por quilograma de peso por dia, para manutenção do balanço energético igual a zero, assegurando assim as funções vitais desempenhadas por esses macronutrientes. Esta recomendação varia em fases especiais da vida como infância e adolescência, gestação, lactação e em casos de patologias em que há o aumento das perdas deste nutriente. Portanto, seu consumo diário deve ser ajustado de acordo com as necessidades dos indivíduos. O aumento da ingestão protéica pode favorecer a perda de peso, além da não recuperação deste peso perdido. Esse efeito pode estar associado ao fato das proteínas apresentarem alto efeito termogênico²-4, favorecendo o aumento da saciedade. As proteínas atuam ainda estimulando a secreção de insulina e melhorando a sua sensibilidade, exercendo assim um efeito benéfico aos diabéticos. Entretanto, a ingestão protéica acima das necessidades orgânicas leva ao aumento das reações catabólicas de seus aminoácidos, aumentando a produção de subprodutos como uréia, trifosfato de adenosina (ATP) e gás carbônico; glicose; acetil coenzima A e corpos cetônicos. Alguns destes subprodutos podem resultar em