exames bioquimicos no diagnóstico da ELA
Esses exames ainda estão em processo de desenvolvimento, mas, caso concluídos, serão uma importante forma de diagnosticar não só a doença, mas também de caracterizar o seu avanço e eliminar o diagnóstico de outras doenças. Para tanto, valem-se do uso de biomarcadores.
Biomarcadores são por definição um indicador de uma condição particular no corpo. Eles podem ser qualquer entidade que muda em quantidade ou que aparece ou desaparece com uma mudança no estado do corpo. As doenças tais como a ELA, que são extremamente difíceis de diagnosticar pelos métodos usuais como exame de sangue ou urina, ou por exame clínico, poderiam revelar uma série de biomarcadores validados, moléculas que a concentração muda, ou aparecem e desaparecem, com a doença, ou que estruturas são alteradas pela doença.
Dessa forma, por exemplo, a disfunção glutaminérgica que provoca danos aos neurônios motores e as moléculas implicadas nesse processo podem vir a ser eventuais marcadores bioquímicos, como:
Níveis de glutamato no líquido cefalorraquidiano e sangue
Níveis e atividade de glutamina sintetase no líquido cefalorraquidiano e sangue
Fator de necrose tumoral α
Interleucinas 1, β e 6
Ciclooxigenase 2
Prostaglandinas
Peripheral blood mononuclear cells (PMBC)
A espectrometria de massas (mass spectrometry) é uma poderosa ferramenta física que caracteriza as moléculas pela medida da relação massa/carga de seus íons. Ela foi usada, inicialmente, na determinação de massas atômicas e, vem sendo empregada na busca de informações sobre a estrutura de compostos orgânicos, na análise de misturas orgânicas complexas, na análise elementar e na determinação da composição isotópica dos elementos. A espectrometria de massas acoplada (MS/MS) é uma técnica analítica poderosa, usada para identificar compostos desconhecidos, quantificar compostos conhecidos e auxiliar na elucidação estrutural de moléculas. O método