Exame de DNA e HIV
Além de ser responsável por definir nossas características físicas, o DNA também serve como uma "impressão digital" – com ele, é possível dizer quem somos, no caso de necessidade de identificação, e de onde viemos, para tirar dúvidas sobre paternidade, por exemplo. Na realidade, os cientistas ainda não terminaram o mapeamento completo do DNA humano, definindo que parte codifica cada característica. Mas já é possível determinar semelhanças e diferenças apresentadas no código genético de cada pessoa – apenas 1% do DNA varia de um indivíduo para o outro. Para os testes de paternidade, o DNA, que fica dentro do núcleo de todas as células do corpo humano, é geralmente obtido por meio de amostras de sangue do filho, da mãe e do possível pai – o exame também serve para identificar uma dúvida sobre "maternidade". Qualquer material biológico poderia ser usado, mas o sangue é o mais comum.
Procedimento
Os técnicos, então, usam substâncias capazes de romper as membranas das células, para coletar o material genético presente nelas. Depois, o DNA passa por um processo de "amplificação", para aumentar a quantidade presente nas amostras. Para fazer o teste, são analisados entre 13 e 19 trechos do DNA que variam bastante de pessoa para pessoa. As longas cadeias de DNA são formadas por pequenos "tijolinhos", chamados nucleotídeos, que são formados por fosfato, açúcar e bases nitrogenadas de quatro tipos: A (adenina), T (timina), G (guanina) e C (citosina). A ordem em que essas bases aparecem é que determina que tipo de informação está contida no código genético. Uma mesma sequência pode se repetir várias vezes em um trecho do DNA – é nessas repetições que os responsáveis pelo exame ficam de olho. Eles procuram quantas vezes uma certa sequência se repete em cada trecho. É feita, então, uma comparação entre a quantidade de repetições que aparecem em cada pedaço do DNA do filho e do suposto pai.
É levado em conta também o número