Exame da marcha, fácies e atitudes
Como visto em aulas anteriores, antes de iniciar a avaliação física é importante a coleta do máximo de informação possível sobre a condição atual do paciente e sua história médica passada por meio da anamnese. Estas informações ajudarão a direcionar o exame físico do paciente que consta da observação e inspeção atentas e da palpação.
Seja com o paciente acamado, aguardando em sala de espera ou chegando para atendimento em ambulatório, a observação é iniciada desde o primeiro contato com o fisioterapeuta.
Dificuldades funcionais e anormalidades na marcha, comumente afetada por lesões ou doenças, podem ser identificadas enquanto o paciente está sendo encaminhado para a o ambiente de avaliação e mais tarde deverão passar por observação mais meticulosa.
De acordo com Norkin (2010), o equipamento necessário para realizar a análise da marcha pode ser tão simples quanto uma caneta, um papel e um cronômetro ou tão complexo quanto um sistema eletrônico de imagens com placas de força embutidas no solo. Dependerá do objetivo da análise, da disponibilidade do equipamento e do tempo que o terapeuta pode gastar.
Padrões de marcha característicos são encontrados em seqüelas específicas, tais como a marcha festinante dos parkinsonianos, a ceifante dos hemiplégicos e a marcha agachada dos diplégicos.
Da mesma forma, alterações da facie e atitude postural podem indicar alterações neuromusculares e musculoesqueléticas específicas de determinadas condições patológicas e guiarão o examinador para uma análise mais específica da função motora.
Movimentos Involuntários
No indivíduo normal, todos os movimentos são adequados, visam um fim e se realizam de modo harmônico. Quando determinadas estruturas do sistema nervoso são lesadas, podem aparecer movimentos incontroláveis e sem finalidade, que recebem a denominação de hipercinesias ou hipocinesias.
Estes movimentos involuntários recebem denominações específicas, como: atetóide, coreia,