Exageros Sensacionalistas
O maior exemplo de todos se dá nas páginas policiais. Um crime hediondo é motivo de “comemoração em certos veículos”, como se fosse uma “espera macabra”, pois rende assunto para muitas reportagens e dias seguidos. Isabela Nardoni, Realengo, Susane Von Richtoffen... Muitos programas policiais se dedicam exclusivamente a martelar esses casos mês afora na cabeça da população o desenrolar desse caso, sem dar chance de escolha por parte do telespectador.
Ainda nas páginas policiais, o exagero na veiculação de assassinatos e tragédias irritam quem acompanha os casos. Uma chacina ou uma queda de avião serão abordadas durante dias, semanas, até mesmo meses, e a expressão “escorrer sangue da tela” se tornará quase que explícita. Alguns programas ainda contribuem para isso com a transmissão de modo repetitivo e incitando a revolta popular, perdendo, em alguns casos, a parcialidade jornalística.
Outro exemplo são os programas especializados em levantar fatos sobre a vida das celebridades. Os paparazzi conseguem algum flagra, e dias e dias vão se passando com comentários sobre o ocorrido. Outra especialidade desse tipo de programa é a propagação da imagem da pessoa pós-morte. O falecimento de um famoso é outro “motivo de comemoração” de certos programas, que desenrolam especiais e dedicam um tempo altíssimo da grade de programação para realizar um verdadeiro velório televisivo.
Época de Copa do Mundo... o que se vê na televisão? Futebol. Exatamente. Deixaram de lado quaisquer outros tipos de programa, inclusive programações vitais no dia a dia de uma emissora, como jornais e as tão estimadas novelas. Pobre de quem