Ex

1. O espaço é fonte do estudo arquitetônico, e sua complexidade não permite o estudo separado de suas inúmeras facetas. A arquitetura é a única arte que engloba o homem dentro de sua obra, portanto tem seu diferencial. O espeço interno é decisório na eficácia de um projeto, e permite que terceiros o julguem como belo, já que é tão clara a aceitação do nosso corpo dentro de um ambiente, podendo ser este agradável, espaçoso, luminoso, enfim, agradável. Depois de tal raciocínio, é preciso deixar claro que o espaço externo é também muito importante, já que o paisagismo é um fator relevante na estrutura de um espaço. Contudo, o dito belo para alguns, é considerado feio para outros, então voltamos ao ponto inicial dos questionamentos aqui feitos. Não podemos ser práticos e considerar apenas as três dimensões básicas para a construção de uma casa, por exemplo, já que existe a perspectiva e o ângulo de visão que muda em relação à posição de quem o vê; nem considerarmos a estética o principal ponto com que se preocupar. A arquitetura não é somente um conjunto de dimensões construídas, prédios erguidos; é uma arte complexa, necessária e relativa, ao ponto de vista de cada ser que vive nesse mesmo ambiente.

2. Um dos pilares mais discutidos na arquitetura é o espaço. Bruno Zevi afirma que as quatro fachadas de um edifício não são, a verdadeira arquitetura em si. Sua essência está em seu interior, a verdadeira preciosidade é o espaço, o vazio. De acordo com Zevi a arquitetura não provém de um conjunto de larguras, comprimentos e alturas dos elementos construtivos, provém deste vazio, do espaço interior, do espaço encerrado que em sua ideologia há a distinção dos termos espaço encerrado e espaço fechado, para ele o termo encerrado refere-se ao espaço interior típico da arquitetura, pelo qual é possível fazer parte; por sua vez, considera fechado o “espaço” fadado à percepção de fora, que é o caso da escultura, sem a participação do homem em sua arte. Para Zevi o espaço não