De modo geral, a preocupação com a segurança certamente já existia bem antes de Cristo, haja vista que grandes obras foram realizadas anteriormente ao seu nascimento, como as Pirâmides, por exemplo. Na Bíblia, mais precisamente em Deuteronômio, Capítulo 22, versículo 8, encontra-se: “Quando construíres uma nova casa, farás uma balaustrada em volta do teto, para que não derrame sangue sobre tua casa, se viesse alguém a cair lá de cima”. A história da segurança do trabalho remonta dos idos de 1700, com a publicação, na Itália, pelo médico Bernardino Ramazzini, da obra As doenças dos trabalhadores, em que descreve inúmeras doenças relacionadas a algumas profissões existentes na época. Essa obra teve repercussão mundial, razão pela a qual Ramazzini é considerado o “pai da Medicina do Trabalho”. Em 1700, foi publicado, na Itália, um livro, cujo autor era um médico chamado Bernardino Ramazzini, que teve repercussão em todo o mundo, devido à sua importância. Nesta obra, Ramazzini descreve cinqüenta profissões distintas e as doenças a elas relacionadas. É introduzido um novo conceito por Ramazzini: “Qual é a sua ocupação?”. Hoje, poderíamos interpretar esta pergunta da seguinte forma: “Digas qual o seu trabalho, que direi os riscos que estás sujeito”. Por essa importante obra, Bernardino Ramazzini ficou conhecido como o “Pai da medicina do Trabalho”. Na época da publicação deste livro, as atividades profissionais ainda eram artesanais, sendo realizadas por pequenos números de trabalhadores e, conseqüentemente, os casos de doenças profissionais eram poucos, ou seja, pouco interesse surgiu com relação aos problemas citados na obra de Ramazzini. No século XVIII, surge então, quase um século mais tarde, na Inglaterra, a Revolução Industrial, um mo0vimento que iria mudar toda a concepção em relação aos trabalhos realizados, e aos acidentes e doenças profissionais que deles advinham. As primeiras fábricas foram instaladas próximas aos cursos d’água, pois