Evolução tecnológica da cerveja
“O ambiente tecnológico é talvez a força mais significativa que atualmente molda nosso futuro. Novas tecnologias são sinônimos de novos mercados e oportunidades, portanto, os profissionais de marketing devem observar as seguintes tendências tecnológicas; rapidez das mudanças tecnológicas, orçamentos elevados para planejamento e desenvolvimento, concentração em pequenos aprimoramentos, regulamentação crescente.” (KOTLER, 2000)
Há cerca de 8 mil anos, o homem antigo acabou descobrindo, por acaso, o processo de fermentação, surgindo, em pequena escala, as primordiais bebidas alcoólicas.
A cevada era deixada de molho até germinar, depois era moída grosseiramente, moldada em bolos onde se era adicionada a levedura. Os bolos, após parcialmente assados e desfeitos, eram colocados em jarras com água e deixados fermentar.
Existem relatos de que a prática da cervejaria teve sua origem na região da Mesopotâmia, local que a cevada cresce em estado selvagem, muito diferenciada da cevada usada atualmente, que é cuidadosamente cultivada e selecionada.
Após o começo da Idade Média, os mosteiros assumiram a produção da bebida, adquirindo o seu sabor característico pelas mãos dos monges. O lúpulo passou a ser usado popularmente para dar um toque de amargor.
Em publicação no Manual Prático de Cervejaria, o consumo da cerveja teve sua diminuição após o ano 1650, por conta do alto valor dos impostos, provocando um aumento nos preços e diminuição da qualidade, isso devido à tentativa de reduzir os custos. Mesmo com essa diminuição, boa parte da Europa permaneceu “fidelizada” à cerveja, desenvolvendo a tecnologia, junto a mais pura tradição cervejeira. Essa região compõe os territórios hoje ocupados pela Alemanha, Áustria e Tchecoslováquia, Holanda e parte da Bélgica.
Ao passar dos anos a cerveja sofreu um processo de evolução em seu método de fabricação, como acontece com a maioria dos produtos que são industrializados, para se adequarem a demanda e