Evolução pensamento administrativo
Verdade! No passado, as empresas bem-sucedidas apresentavam uma estrutura organizacional digna de admiração. Seus organogamas pareciam majestosos obeliscos, com uma hierarquia prussiana e uma divisionalização abrangente que cobria todos os possíveis aspectos do negócio da empresa: como produção, vendas, finanças, RH, etc. E, de lambuja, departamentos de contabilidade, compras, manutenção, processamento de dados, etc. As divisões abriam um leque para conter todas as atividades relacionadas direta ou indiretamente com as operações da empresa de modo que ela pudesse se integrar vertical e horizontalmente para tornar-se totalmente autônoma e auto-suficiente. A autoridade formal dos diretores e gerentes era ampla e irrestrita. Imperava a centralização e a verticalização. Além disso, tudo era devidamente padronizado e todo o comportamento humano sujeito a regras e regulamentos. A idéia era homogeneizar para facilitar o controle. Nada era omitido. As pessoas eram tratadas de acordo com regras e critérios padronizados. Os cargos tinham sua descrição de funções e cada tarefa o seu método de trabalho no sentido de alcançar a máxima eficiência possível. A organização tinha de perpetuar-se, malgrado a rotatividade das pessoas que entravam e saiam da organização. A seleção e o treinamento de pessoal buscavam ajustar as pessoas às tarefas recorrentes da organização. Além disso, todas as comunicações internas eram formalizadas através de memos e de formulários específicos, para que nada ficasse sem a devida documentação e comprovação. O papelório decorrente garantia que todos os envolvidos estivessem a par dos principais acontecimentos. Quase sempre, as comunicações ocorriam no sentido vertical: preferivelmente de cima para baixo, ou seja, da chefia para os subordinados e transportando ordens e instruções. O planejamento era centralizado na cúpula da empresa, o que tomava considerável tempo dos dirigentes para projetar o