Evolução Molecular
A teoria atomista foi desenvolvida na Grécia antiga por Leucipo de Mileto e seu discípulo Demócrito de Abdera que conciliou as constantes mudanças postuladas por Heráclito com a unidade e imutabilidade do ser propostas por Parmênides. Demócrito acreditava que as matérias eram formadas por várias tipos de partículas que denominou átomos. Essas partículas representavam a menor porção de matéria possível, portanto, eram indivisíveis.
Ao longo dos séculos XIX e XX, grandes cientistas desenvolviam modelos do átomo. Os modelos explicavam alguns resultados experimentais e possibilitavam a realização de previsões. À medida que algum detalhe era descoberto, criava-se um novo modelo, com mais detalhes, mais complexo. Os modelos atômicos são, portanto, teorias fundamentadas na experimentação. Tratam-se de explicações para mostrar o porquê de um determinado fenômeno. Diversos cientistas desenvolveram suas teorias até que se chegou ao modelo atual. Mas, não é porque chegamos a um modelo mais moderno que devemos esquecer de como chegamos aonde estamos.
Desenvolvimento John Dalton foi o criador da primeira teoria atômica moderna na passagem do século XVIII para o século XIX. Seu objetivo era provar que os átomos de diferentes elementos podiam ser distinguidos pelas diferenças quanto ao seus pesos. Ele fez uma apresentação expondo sua teoria na Instituição Royal em 1803. A teoria propunha um número de ideias básicas, dentre elas: Todas as substâncias são constituídas de pequenas partículas indivisíveis chamadas átomos; Os átomos dos diferentes elementos têm diferentes propriedades, mas todos os átomos do mesmo elemento são exatamente iguais;Nas alterações químicas o átomo participa como um todo; Os átomos não se alteram quando formam compostos químicos; Eles não podem ser criados nem destruídos. A matéria era formada por partículas que não podiam ser divididas (Átomos). Seu trabalho era baseado nas Leis Ponderais de Proust e Lavoisier. O átomo de John Dalton