Evolução histórica
Um dos primeiros sistemas de introdução de dados foi o cartão perfurado. Trata-se de uma cartão onde são feitos furos segundo uma lógica predefinida e que representam caracteres ou outro qualquer tipo de dados. A sua impressão era feita através de máquinas criadas com esse propósito (normalmente independentes do computador), tinham um teclado de máquina de escrever, mas em vez de imprimir o caracter correspondente a cada uma das teclas imprimia num cartão o conjunto de furos correspondente a cada caracter. Os cartões eram depois introduzidas num leitor incorporado no computador que os lia e os convertia para informação digital. Posteriormente evoluiu-se para fitas perfuradas, em que os princípios e funcionamento eram basicamente os mesmos mas em que as fitas tinham a vantagem de serem mais rápidas.
O passo seguinte e talvez o mais famoso e duradouro foi o teclado electrónico. O seu desenvolvimento seguiu a lógica de curto-circuitar o uso de cartões e fitas perfuradas, pois existia uma máquina que "escrevia" os cartões perfurados e depois uma outra que os lia e convertia para sinais electrónicos. O teclado tem um mapa de sinais eléctricos correspondentes a cada caracter ou símbolo existente e possível de teclar. Quando tal símbolo é teclado, a sequência de impulsos eléctricos correspondente é enviada para o computador onde existe normalmente uma interface que os converte para informação digital, o que invalida o usoo de suporte físico intermédio.
No início, os dispositivos de saída limitavam-se a cartões e fitas perfuradas o que permitia reutilizar esses cartões e fitas em posteriores inserções