Evolução histórica do estado
Analisando a evolução histórica do Estado busca-se a fixação das formas fundamentais que o Estado adota desde os mais remotos tempos. Anderson de Menezes declara que não há uniformidade nos tipos estatais e que esses exercem influência em períodos descontínuos.
Geralmente usamos a divisão cronológica para melhor entendermos o Estado em cada época mas isso é um recurso meramente didático.
Jellinek contribuiu de forma acentuada para a Teoria Geral do Estado quando afirmou que: "todo fato histórico, todo fenômeno social oferecem um elemento individual que os diferencia dos demais". Através de métodos científicos é possível visualizarmos certos fenômenos sociais. Podemos compreender então que tipo é a expressão da mais perfeita essência do gênero.
Dentre muitas outras, existem duas classificações de tipos de Estado bem evidentes. Os tipos ideais que resultam da livre especulação, como as utopias, ou ainda a síntese de aspectos dos Estados que têm ou tiveram existência real. E os tipos empíricos, que se resumem na unificação de notas entre os fenômenos.
A maioria dos autores dividiu cronologicamente a história do Estado em: Estado Antigo, Estado Grego, Estado Romano, Estado Medieval e Estado Moderno.
ESTADO ANTIGO
Este período que tem seu surgimento nas antigas civilizações tem como características básicas: A natureza unitária e a religiosidade.
A natureza unitária é muito marcante durante toda a evolução política da Antiguidade. Mas a religiosidade é a característica determinante no Estado Antigo, levando a existência de dois poderes: O poder humano e o poder divino.
ESTADO GREGO
A história não tem registro de um Estado único com a civilização helênica. Porém, verifica-se que certas características comum a todos os Estados estavam presentes entre os povos helênicos.
Atenas e Esparta embora com suas individualidades se assemelhavam como sociedade política onde a característica fundamental é a cidade-Estado.