Evolução histórica da psicanálise
Para uma maior compreensão do texto psicanalítico, podemos dividir a história da assistência aos transtornos mentais e emocionais em três grandes períodos: pré-história, pádromos científicos e psicanálise como ciência.
Na fase pré-histórica dos transtornos mentais temos alguns aspectos que nos dão uma idéia de como nossos ancestrais tratavam do assunto:
• No antigo Egito foram encontrados registros arqueológicos que comprovam a prática de trepanações cranianas feitas no intuito de encontrar um motivo para as doenças mentais.
• Na Bíblica Sagrada, é possível notar a preocupação com alguns comportamentos já existentes e que hoje denominaríamos transtornos psiquiátricos. Estes transtornos tinham como exemplo Caim (caráter sádico-destrutivo), Noé (alcoolismo) e Saul (depressão).
• Existem registros de que, na idade média, os doentes mentais eram posto fora de contato om a sociedade, presos em casas de campo ( bem afastadas das demais), masmorras e por muitas vezes eram postos ao ridículo sendo apresentados à sociedade juntamente com doentes físicos para a distração do público. Além disso, muitos doentes mentais eram mortos sem nenhuma razão satisfatória.
• Neste mesmo período, predominava entre a sociedade a crença em demônios e práticas mágicas, além de cruéis rituais de exorcismo como forma de “experiência” nos doentes.
• Estes rituais de magia, demonologia e exorcismo eram feitos pelas pessoas mais importantes dentre a sociedade na época, sendo que o mais prestigiado neste sentido era chamado de Xamã.
• Em meados do século XVIII, foi aplicada pela primeira vez uma técnica conhecida como Mesmerismo. Seu criador Anton Mesmer, acreditava que todo o ser era dotado de um magnetismo animal, ou seja, acreditava que todo o indivíduo seria capaz de possuir um potencial, o qual incitava através de alta sugestionabilidade. Mesmer pode ser considerado o precursor do hipnotismo.
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