Evolução dos modelos atomicos
O uso da crase, longe de representar algo inusitado, figura-se entre os questionamentos mais recorrentes acerca dos fatos que norteiam a língua. Da mesma forma, longe de concebermos tal ocorrência como inatingível à nossa compreensão, saibamos que se trata de um assunto bem simples, a partir do instante que tomamos consciência de que ela mantém uma estreita relação com os caso relacionados à regência verbal e nominal.
Nesse sentido, os complementos verbais, a depender das circunstâncias comunicativas, podem ou não estar precedidos do uso dela. Mas, atendendo ao propósito firmado pelo artigo em questão, certifiquemo-nos dos casos facultativos e especiais de tal fato linguístico, de modo a ampliar nossa competência linguística e, sobretudo, fazermos uso dos conhecimentos aqui adquiridos, sobretudo em situações formais de interlocução.
Casos especiais:
# Nos casos relativos à palavra “distância”, há dois aspectos a serem notados:
- Quando ela estiver indeterminada, o uso da crase não se faz necessário;
Captaram os sinais a distância
- Nas circunstâncias em que a palavra distância estiver determinada, o uso da crase será obrigatório.
Captaram os sinais à distância de quatro metros.
# Diante da palavra terra, também há de se observar alguns detalhes:
- No sentido de chão firme, opondo-se a bordo, o uso da crase não é recomendado;
Os tripulantes da embarcação desceram a terra por volta da 14h.
- Já no sentido de se referir ao planeta Terra, bem como se a palavra terra estiver acompanhada de um determinante, indicando lugar de origem, o uso da crase será recomendado.
Retornamos à terra de meus avós há três meses.
Os astronautas retornaram à Terra por volta do século passado.
# Em se tratando da palavra casa, há duas observações a se fazer:
- No caso de a palavra casa aparecer sem nenhum qualificativo, o uso da crase não será recomendado;
Depois de muito