Evolução dos cartazes
Evolução dos cartazes modernos
É comum visualizarmos, em cenas de filmes sobre a idade média, o arauto fixar um cartaz com proclamações de algum governante após lê-las em voz alta em locais públicos. Tanto que é considerado o século X como o início oficial do uso de cartazes no ocidente.
Supõe-se que eram somente manuscritos sem imagens ou desenhos. Tanto que o primeiro cartaz que se tem noticia é da marca de açúcar Saint-flour, com mensagem manuscrita somente, datado da segunda metade do século XV. Na sua formatação inicial podia-se dizer que era o mais simples dos veículos, folha avulsa, sem dobras e impressa de um só lado, as primeiras peças, bastante rudimentares cujo apelo era apenas textual, eram produzidas manualmente ou, através de uma prensa de tipos móveis, em preto e branco. Tal simplicidade e objetividade foi a tônica da produção de cartazes até que o grande desenvolvimento da tipografia, principalmente a partir do século XIX, desenvolveram a vocação do cartaz para arte. E nesse contexto podemos diferenciar o cartaz do pôster, sendo convencionado que cartaz cumpre uma função em informar e o pôster e designado às peças mais elaboradas, com maior valor estético e artístico.
Os grandes desenvolvedores do pôster como arte foram Jules Chéret (1836-1932) que produzia cartazes com texto curto e imagens marcantes que evocavam sentimentos nos observadores causando uma rápida compreensão. A maior revolução na arte do pôster e sua maior influência foi a obra de Toulouse-Lautrec(1864-1901). Com seu design gráfico marcante e sua paleta de cores e o modo de sempre retratar pessoas ou grupo de pessoas deu inicio a um movimento artístico que ficaria conhecido como Art Noveau.
É importante notar que nesse período a arte passa a ser financiada e consumida pelo povo comum e deixa de ser artigo somente para a nobreza e para o clero, influência da revolução industrial que levaria mais tarde a ascenção do