Evolução do Trabalho
Profa. Valéria Silveira
Evolução do Trabalho
Antigamente, o homem quando necessitou satisfazer suas vontades e necessidades mais básicas, organizou-se em grupos para caçar, proteger-se e, até mesmo, para conquistar novos territórios. Mas ainda que essa nova forma de organização fosse rudimentar, se comparado aos dias atuais, na época era a melhor alternativa para garantir a sobrevivência humana, sendo essa estratégia empregada até os dias atuais.
Essa fase foi caracterizada pela intensa aplicação ao trabalho manual (agrícola). A preocupação básica era garantir a própria sobrevivência e a de seus descendentes, constituindo-se em uma base familiar com funções divididas por características pessoais (idade, sexo, força, aptidão).
Assim esse período foi marcado por uma produção agrícola intensa, familiar, eminentemente manual e com recursos rudimentares de produção.
Com o advento da Revolução Industrial, na segunda metade do século XVIII, ocorreu uma alteração radical sobre a forma de organização do trabalho humano da época, que deixou de ser fundamentalmente manual para se tornar um trabalho fabril, baseado no intenso uso de máquinas. Isso revolucionou profundamente a maneira da produção da época, resultando em consequências sociais e econômicas significativas.
A invenção da máquina a vapor proporcionou relevantes transformações para a sociedade de sua época. Foi empregada na indústria e nos transportes terrestre e marítimo.
Em decorrência destas transformações, o trabalho manual deixou de ser empregado maciçamente e foi gradativamente, substituído por máquinas que aumentavam a capacidade produtiva, mas que necessitavam de um volume de trabalhadores maior e mais especializados. Isso criou a necessidade de gerenciamento e supervisão das atividades e das pessoas, levando a uma alteração radical na forma de organizar o trabalho e, consequentemente, no modelo