Evolução do processo de qualidade no mercado brasileiro
A base da economia no final do século XIX e início do século XX era a agricultura, e o produto chave era o café, responsável por mais de 50% do valor das exportações . Além do café, exportávamos também cacau, açúcar, algodão e borracha, que era a matéria-prima essencial nas operações de guerra. Com a Primeira Guerra, nossas exportações de café caíram bastante e, apesar do aumento das exportações de borracha, o Brasil enfrentou séria crise financeira, recuperando-se nas décadas de 1920 e 1930, quando aumentou suas exportações cafeeiras que atingiram 69,5% das exportações brasileiras em 1930.
Já na segunda metade do século XIX, o Brasil começou a industrializar-se, embora sem o apoio do governo – interessado na produção agrícola – e de forma bastante tímida.
Durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), com a falta de produtos importados, que não eram mais produzidos pela Europa para exportação, o Brasil passou realmente a acelerar seu processo de industrialização, que começou com a indústria têxtil.
Quando a crise econômica de 1929 abalou a hegemonia do café, o governo adotou uma política protecionista para a indústria, apesar da oposição dos grandes fazendeiros de café, essencialmente agrícola. Nessa época, em São Paulo, houve um surto industrial que favoreceu a implantação de várias fabricas de tecidos, calçados e chapéus.
A qualidade da indústria automobilística do Brasil.
O Brasil, que, até a Segunda guerra Mundial, era um país essencialmente agrícola, não passou por todas as etapas de evolução da qualidade por que passaram a Europa e estados Unidos.
No período áureo de nossas atividades agrícolas – final do século XIX e inicio do século XX – formaram-se grandes riquezas no Norte e Nordeste (principalmente em Pernambuco e Bahia) e no Sudeste (Rio de Janeiro e nas regiões Norte e Noroeste de São Paulo).
A Ford Company inaugurou a indústria automobilística no Brasil com a fundação em