Evolução do pensamento
Escultura em bronze "O Pensador" de Auguste Rodin (1904)
Ao surgir na Terra o Homem não tinha ferramentas de análise como as tem hoje, seus equipamentos e métodos eram rudimentares. Com o passar do tempo desenvolveu ferramentas materiais e metodológicas que lhe deu a capacidade de ampliar seu conhecimento aos níveis atuais, mas para tanto necessitou obrigatoriamente alterar e desenvolver sua forma de pensar. Toda forma de conhecimento adquirida pelo Homem baseia-se em 4 pensamentos.
Primeiro Pensamento (O Pensamento Mítico)
Durante muito tempo a humanidade conheceu apenas uma forma de pensar. Desprovida de ferramentas sofisticadas, sua única forma de explicar a complexidade da Natureza ao seu redor era através de mitos. Os mitos são narrativas onde aparecem seres e acontecimentos imaginários que simbolizam as forças da Natureza e aspectos da vida humana, ou são representações de fatos e personagens reais exagerados pela imaginação e tradição populares.
Ribeirinhos do interior amazônico ainda hoje acreditam que botos (golfinhos de água doce) saem dos rios, se transformam em homens, encantam e engravidam suas adolescentes, uma forma de evitar retaliações sociais acerca da atividade sexual precoce. Os nórdicos acreditavam que as descargas elétricas atmosféricas (raios e trovões) eram centelhas e ruídos causados por Thor (deus antropomorfo) ao despedaçar rochas com seu martelo acima das nuvens. Os hebreus antigos tinham outra explicação para o mesmo fenômeno natural, acreditavam que era a voz de anjos ou de seu deus da guerra, Jeová. Assim cada povo, cada cultura, criava seus mitos para explicar os fatos do cotidiano.
Segundo Pensamento (O Pensamento Religioso)
O desenvolvimento social deu origem a um complexo sistema de mitos em torno do espiritual que culminou nas religiões. Os vestígios mais antigos encontrados pela arqueologia acerca deste pensamento são de aproximadamente 40 mil anos atrás, em