EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONOMICO
Para iniciarmos o presente trabalho, necessário se faz trazer o conceito de Economia, que de um modo geral é o estudo de como as pessoas e a sociedade decidem empregar recursos escassos, que poderiam ter utilizações alternativas, para produzir bens variados.
A Economia está constantemente na vida das pessoas, desde que acordam, os indivíduos procuram satisfazer suas necessidades: toma banho, veste-se, alimenta-se, informa-se, utiliza-se de um meio de transporte e se dirige ao trabalho. Para pagar por esses bens que consume, para ter um mínimo de conforto, ele precisa de uma renda, que normalmente é fruto de seu trabalho. Assim é, desde os tempos mais remotos. Nas comunidades primitivas ou naturais, o homem preocupava-se com a caça, a pesca e com a segurança do lar. A mulher cuidava pessoalmente da casa e dos filhos, ou administrava os serviços executados por serviçais. Havia uma divisão do trabalho, que naturalmente variava em parte de uma comunidade para outra, de acordo com os costumes. Essa divisão do trabalho evoluiu através dos tempos. Parte dos bens e serviços obtidos domesticamente passaram a ser produzidos fora da casa ou da comunidade, por pessoas que se especializavam em determinadas profissões; estes foram os artífices ou artesãos. Mais tarde, surgiram as fábricas e o trabalho passou a ser assalariado, dando início ao modo de produção capitalista.
Identificamos assim, várias fases da evolução do pensamento econômico:
A fase pré-científica é composta por três períodos: Antiguidade Grega, caracterizada pelo forte desenvolvimento nos estudos político-filosóficos; Idade Média, repleta de doutrinas teológico-filosóficas e tentativas de moralização das atividades econômicas e o Mercantilismo, no qual se expandiu os mercados consumidores e consequentemente, o comércio.
Marcado pelo desenvolvimento dos estudos político-filosóficos, a Antiguidade Grega, se caracterizou com o aumento da complexidade social e da