Evolução do estado
Para que possamos adentrar no assunto Evolução do Estado, precisamos analisar o Estado sob a sua gênese, elementos e caracteres.
O autor faz alguns questionamentos com base nas afirmações de Spengler, Goetz e Aristóteles. Como por exemplo: Por que surge o Estado? Qual a teologia estatal? Por que estamos na égide estatal já quando que nascemos e até mesmo antes?
Discorre, também, sobre a obra de Leonard Nelson. Obra que defende um retorno ao Direito natural, e afirma que o fim do Estado é assunto de grande importancia para a teoria do Estado. Entretanto, Jellinek, afirma que apesar de ter tido importancia no sec XIX, este assunto perdeu a importancia no seculo XX. Nesse contexto também adentra o jurista González Vicén, o qual apoia Leonard Nelson, justamente nessa possição. González ficou conhecido por sua doutrina conhecida como "Eterno retorno do Direito natural", onde afirmava que o Direito natural sempre retorna à consciência dos povos, sempre que há alguma transformação... alguma crise social.
O autor conceitua o Estado como sendo "o povo politicamente organizado", porém afirma, que essa conceituação não descreveria nem demonstraria a sua importância. Para ele, o Estado é a mais complexa das organizações sociais, sendo resultado de elevado desenvolvimento humano. E que em qualquer momento podemos sentir a mão estatal em nossas vidas. Seja ao sermos obrigados a respeitar uma norma, pagar um tributo, atender a uma intimação judicial, dentre outras inúmeras situações.
Jorge Miranda afirma que o nascimento do Estado se prende às mudanças políticas as quais passou a sociedade no início dos tempos modernos. Com o início das lutas religiosas na Idade Média, a insegurança forçou que fosse instituído "algo" acima das facções em conflito. Então, o rei passaria de um apoiador de um determinado grupo, para ser um soberano acima das partes, ou seja, neutro em si.
Deste modo, o autor afirma que, o