Evolução do Ensino Brasileiro
Em 1500, quando o Brasil foi descoberto, os índios eram instruídos pelos mais velhos, os Jesuítas chegaram somente no ano de 1549 com o objetivo de catequizá-los. O primeiro colégio para brancos só foi construído em 1564 e era para órfãos e filhos da elite, no sistema de internato. Isso mostra que nem todos tinham acesso à educação. Os Jesuítas queriam desenvolver em seus discípulos a prática de atividades literárias e acadêmicas e tinham desinteresse pela ciência e pela arte, mesmo utilizando o teatro como forma de aprendizagem. Não tinham interesse em desenvolver em seus alunos o espírito crítico e de análise, a pesquisa e a experimentação. A educação era baseada na repetição, memorização e provas. Era o sistema RATIO STUDIORUM, que visava competições educativas com notas, prêmios e medalhas. Podemos dizer que a educação naquele período era alheia à realidade do cotidiano da Colônia e não perturbava a estrutura socioeconômica vigente. Os Jesuítas estavam, de certa forma, a serviço do poder, pois instituíam uma nova cultura e preparavam a população para ser dominada pelo poder do império europeu.
Em 1759, os Jesuítas foram retirados da educação brasileira pelo Marquês de Pombal, que pretendia reduzir a influência do grupo. Assim o Estado foi, pela primeira vez, responsável pela educação. Implantou as disciplinas isoladas, tinha apelo à autoridade e à disciplina, abafando a criatividade e a iniciativa do indivíduo. Era o sistema de aulas régias. Com a chegada da família real, mais especificamente de D. João, começaram a implantar aulas avulsas de cirurgia e anatomia e, um pouco mais tarde, cursos superiores com o objetivo de formar profissionais para atenderem no Brasil, como médicos e engenheiros e também em cargos administrativos do próprio governo. Isso além da Missão artística Francesa que, em 1870, criou a Escola Nacional de Belas Artes. Por volta de 1827, foi criada a primeira Lei Geral