Evolução Direito Trabalho

Era Vargas / Criação da CLT
A Era Vargas, que teve início com a Revolução de 1930, foi o período em que Getúlio Vargas governou o Brasil durante 15 anos ininterruptos, foi a fase da oficialização do Direito do Trabalho com a Consolidação das Leis do Trabalho.

Aproveitando dos poderes de um governista militar, começou a adotar mudanças de modernização no país.

Concentrada nas relações de trabalho, a política de Vargas se tornou uma abrangente política de direitos sociais e trabalhistas.
Criou o Ministério do Trabalho em 1930 com a finalidade da harmonia das relações entre empregados e empregadores, substituindo a “luta” pela conciliação.
Neste governo pode-se perceber um controle total nos empregados, na massa trabalhadora, com a criação de leis e de órgãos, com a criação do Sindicato e a contribuição sindical.
Percebemos a grande importância da relação de trabalho na Era de Vargas, pois em seu governo que foram criadas as leis trabalhistas, como a CLT, ficando Getúlio Vargas conhecido como o “pai do trabalhismo”.
Foi o início da preocupação dos governos em regulamentar a relação com os empregados e com os empregadores, pois com esta regulamentação ajudava no controle dos trabalhadores pelo Estado, com a criação dos Sindicatos e a contribuição sindical.
Foi uma formação de uma nova identidade nacional, abrangendo uma classe, cuja importância era quase despercebida pelo governo, a classe operária.
Com o crescimento da atividade industrial no Brasil, assim o crescimento de operários, em razão das condições externas, como citado (crise da bolsa de 1929), foi preciso relacionar o povo brasileiro com o trabalho, bem como o controle pelo Estado aos trabalhadores.
Com a criação do salário mínimo, para atender as necessidades do trabalhador, limites de jornada de trabalho, trabalho de menores, férias, aposentadoria, trabalho feminino, a criação da carteira de trabalho, fez jus ao nome ao qual era conhecido: “pai do trabalhismo”.
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