Evolução das Teorias Organizacionais
O homem é um ser social. Tendo em vista a afirmativa, largamente ecoada nas ciências sociais, o seu maior reflexo é a formação das sociedades, como todo institucionalizado, no sentido da criação de regras e normas de convivência que (de forma simplificada, visto ser um debate amplo) possibilitam a convivência em grupos. Cooley, em 1902, afirma:
(...) o indivíduo não é separável do conjunto humano, mas um membro vivo da mesma, decorrentes de sua vida a partir do conjunto através da transmissão social e hereditárias como verdadeiramente como se os homens eram literalmente um corpo. Ele não pode separar-se; as vertentes da hereditariedade e da educação são tecidas em todo o seu ser. E, por outro lado, o todo social é, em certa medida dependente de cada indivíduo, porque cada um contribui com algo para a vida comum que ninguém mais pode contribuir. (Cooley, 1902).
Dessa forma, é impossível desconectar o ser humano do "ser social" ou das sociedades, haja visto que o homem, para constituir-se tal, na acepção de ser socializado em seu estado não natural, necessita de outras pessoas, em um processo de dependência e proximidade, como condições da vida social (W.G. Scott, 1961). Para W.G. Scott (1961), a organização funciona como "salva-vidas", que ao lado das prescrições aceitáveis de comportamento eleitas para submissão, a organização também é contra-balanceada pela influência humana que transcende os padrões estabelecidos. No entanto, não existe uma modelagem única para a constituição das mesmas; cada organização possui suas peculiaridades que as tornam singulares tais quais os indivíduos que dela participam e isso constitui a fonte de interesse dos pesquisadores sobre o tema.
Diversos autores descreveram teorias com o intuito de melhor entender essas organizações, sua origem, funcionamento, sucesso (geralmente associado à sua perenidade e, no contexto das empresas, sucesso financeiro) ou