Evolução das Teorias Administrativas
Ecologia organizacional
Foi visto na Teoria da Contingência que as organizações precisam desenvolver certos padrões de relacionamento que as possibilitem se adaptar ao meio ambiente. Contudo, os pesquisadores que compartilham da visão de seleção natural argumentam que o enfoque contingencial atribui muita flexibilidade e poder a organização e pouco ao ambiente. Deve-se, portanto, neutralizar esse desequilíbrio procurando verificar como os ambientes selecionam as organizações, e isto pode ser feito através da análise das populações e da economia das organizações. Faz-se necessário, portanto, uma investigação que proporcione visualizar melhor como as condições políticas, econômicas e sociais influenciam na diversidade das organizações e como justificam sua posição mutante ao longo do tempo.
As organizações, como organismos da natureza, dependem, para sobreviver, da sua habilidade de adquirir adequado suprimento de recursos necessários ao sustento da existência. Neste esforço, tais organizações enfrentam a competição de outras organizações e uma vez que comumente exista escassez de recursos, somente as mais adaptadas sobrevivem.
Com isso, a natureza, o número e a distribuição de organizações dependem da disponibilidade de recursos, assim como da competição, dentro e entre as diferentes espécies. O ambiente passa a exercer a função de determinar quais competidores terão êxito, selecionando os mais fortes e eliminando os mais fracos. A constituição das populações reflete o resultado de um processo que segrega um tipo de organização das outras. Assim, no que tange ao s tipos de organizações, populações existentes e a relação entre elas, alguns autores ecologistas, propõe que seja possível, a interação por simbiose, na qual tanto o quadro se beneficia da presença um do outro, num sentido de complementaridade, o que está diretamente relacionado com os conceitos e características das redes.
Com base na