Evolução das cidades
O aparecimento das cidades foi uma consequência da agricultura e da fixação do Homem a um determinado lugar. Antes do Homem se dedicar à agricultura, não havia cidades, quanto muito, havia aldeias, mas sem carácter de fixação permanente, ou seja, como o Homem era essencialmente caçador e recoletor , ele vivia em grande intimidade com os ciclos da Natureza: iam para onde a Natureza lhe proporcionava alimento. Com a agricultura, o Homem já podia armazenar alimentos, pelo que começaram a surgir aglomerações populacionais com um carácter permanente. As primeiras cidades tiveram a sua origem no fim do período neolítico por volta de 3500 A.C., na confluência do Rio Tigre e Eufrates.
As primeiras cidades surgiram na Ásia, na Mesopotâmia. A partir de então se desenvolveram no norte da África (Vale do Nilo) e no resto da Ásia (até a Índia e China). Posteriormente expandiram pela região do Mediterrâneo e Europa, sobe as civilizações Grega e Romana. No novo mundo as cidades se desenvolveram na América central há mais de 2000 anos, sobe as civilizações Maia e Asteca. As primeiras cidades surgem como resultado de transformação sociais gerais: económicas, tecnológicas, políticas e culturais; quando, para além de povoados de agricultores (ou aldeias), que eram pouco mais que acampamentos permanentes de produtos diretos que se tornaram sedentários, surgem assentamentos permanentes maiores e muitos mais complexos que vão abrigar uma ampla gama de não-produtores: governantes (monarcas, aristocratas), funcionários (com escribas), sacerdotes e guerreiros. A cidade ira também abrigar artesãos especializados como carpinteiros, ferreiros, ceramistas, joalheiros, tecelões e construtores navais, os quais contribuíram com suas manufaturas para o florescimento do comércio entre os povos. A cidade, é muito mais do que um simples aglomerados de casa ou de indivíduos, é, por excelência o lugar das trocas, do comércio, das inter-relações de pessoas e de lugares. É