Evolução da teoria econômica
O mercantilismo, surgido a partir do século XVI, que preocupava – se com a acumulação de riquezas de uma nação, tendo como princípio básico que quanto mais ouro e pedras preciosas possuísse uma nação, mais rica ela seria.
A fisiocracia, surgido a partir do século XVIII, considerava que a riqueza de um país vinha de tudo aquilo que era tirado da terra, ou seja, da agricultura. Outra ideia dessa teoria é de que o Estado não deveria intervir na economia e, o que orientaria todas as decisões da economia seria uma “mão invisível” que defenderia o mercado e traria benefícios para a coletividade. Foi a teoria base para o liberalismo. Além disso, destacou o trabalho humano como fonte de riqueza (produtividade).
A teoria neoclássica, iniciada na década de 1870, teve como base o desejo do consumidor em maximizar sua satisfação no consumo e o desejo do produtor em maximizar o lucro e, estudando esses aspectos, é possível deduzir o equilíbrio do mercado. Essa teoria também é chamada de marginalista, pois os seus resultados dependem dos conceitos marginais (receita e custo marginais). Ainda na mesma época, apareceu a teoria do desenvolvimento econômico, de Joseph Alois Schumpeter, a teoria do capital e dos juros, de Eugem Böhm-Bawerk, teoria quantitativa da moeda (análise monetária).
A teoria keynesiana surgiu em um contexto de crise econômica e recessão prolongada em que predominava o liberalismo e a crença de que o mercado sozinho permitiria recuperar o nível de atividade e emprego. Tal teoria consiste numa organização político-econômica, oposta às concepções neoliberalistas, fundamentada na afirmação do Estado como agente indispensável de controle da economia, com objetivo de conduzir a um sistema de pleno emprego. Tais teorias tiveram uma enorme