EVOLUÇÃO DA QUALIDADE E CONCEITO DO SEIS SIGMA
Cibelle dos Santos Carlos
Priscila Gonçalves Vasconcelos Sampaio
Suzany Dantas de Oliveira
Histórico da Evolução da Qualidade
Antigamente, se perguntassem a um artesão o que é qualidade, a resposta seria um pouco diferente do conceito que se faz hoje dessa palavra. Conceitos de confiabilidade, conformidade, tolerância e especificação, por exemplo, não eram vistos naquela época. O artesão, apesar de atender as necessidades do cliente e acompanhar toda a etapa do processo produtivo, ainda não pensava em outros importantes fatores que viriam a compor o conceito da qualidade. Esse conceito do artesão permaneceu ainda até o século XIX, já que até a maior montadora de automóveis, a Panhard e Levassor (P&L), não montavam carros iguais. E por isso, era comum que ocorresse o chamado “susto dimensional”, quando um veículo poderia diferir do outro na questão do tamanho, devido ao ajuste das peças, feita pelos artesãos.
A revolução industrial veio para mudar a customização da produção para a padronização e produção em larga escala. Surgiu também nessa época, a função de inspecionar a qualidade do produto. Um pouco após o ano de 1924, o conceito da qualidade avançou após o surgimento dos gráficos de controle e o ciclo PDCA. A partir daí, novos conceitos foram surgindo e a evolução da qualidade não parou. No período pós-guerra, quando o Japão tentava se recuperar, dois importantes nomes na formação da qualidade estiveram lá, Deming e Juran, que influenciaram a criação do modelo japonês. Segundo Carvalho et al.(2005), o êxito do modelo japonês, que mencionava naquela época a aferição dos defeitos por parte por milhão, enquanto no Ocidente, as métricas eram ainda calculadas em porcentagens. A proposta feita por David Garvin divide a qualidade em quatro eras:
ERAS DA QUALIDADE
INSPEÇÃO
Verificação, com ênfase na uniformidade do produto.
CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO
Controle, com ênfase na uniformidade