Evolução da produção e do uso da energia elétrica e sua relação com o desenvolvimento social
Energia é um insumo essencial para os seres vivos. Seus metabolismos dependem de seu fornecimento regular, obtido através da ingestão de matéria orgânica formada principalmente de cadeias moleculares de carbono e hidrogênio.
Pode-se dizer que a necessidade mais básica dos seres vivos é a busca de energia para manter seus corpos em funcionamento. Esse aspecto, o atendimento da necessidade fisiológica, predominou na história do homem até ele descobrir que poderia controlar formas de energia que lhe seriam úteis como o fogo, que representou um marco do domínio do homem sobre as forças naturais, e o uso da energia térmica para cozinhar e aquecer-se.
Seguida, a domesticação dos animais propiciou ao homem a energia mecânica para o transporte, a agricultura, etc. Há alguns milênios, a energia hidráulica dos rios e a eólica passaram a ser utilizadas. No entanto, somente com o advento da produção capitalista, há apenas três séculos, é que a energia assumiu conotação diferente e fundamental na substituição de homens e animais pelas máquinas.
Desde o domínio do fogo há 750.000 anos até o advento da revolução industrial não houve grande evolução na forma do homem utilizar a energia. Porém, com o vertiginoso processo de industrialização, a necessidade de energia aumentou e novas fontes primárias, com maior densidade energética, foram introduzidas. Desse modo, a introdução do carvão mineral marcou o fim da era da energia renovável representada pela madeira e os parcos aproveitamentos hidráulicos e eólicos, para iniciar-se a era não renovável da energia, eram dos combustíveis fósseis.
A descoberta de um vetor energético como a eletricidade e a invenção das máquinas elétricas no século XIX, juntamente com a introdução dos veículos automotores, lançaram as bases para a introdução da moderna sociedade de consumo, caracterizada por uma intensidade