EVOLUÇÃO DA ENTIDADE FAMILIAR
Desde os primórdios da humanidade tem-se a noção do que é família, a união de duas pessoas com a finalidade de, juntas, constituírem um lar, com filhos, etc.
Diante das constantes modificações sociais, culturais e religiosas, a entidade familiar jamais permaneceu imóvel. Estando sempre em evolução, de acordo com imposições da sociedade.
Por esse motivo, verificar a fundo sua origem não é tarefa das mais fáceis, tendo em vista a inexistência de documentos comprobatórios sobre a convivência familiar nos tempos mais longínquos.
Alguns estudiosos como McLennan, Morgan e Bachofen tentaram ao longo do tempo buscar informações e indícios de como poderiam ser as entidades familiares antigamente, como elas eram, sua formação, etc., entretanto, não obtiveram o sucesso pretendido.
Mas os três autores chegaram a conclusão de que nesse período, os humanos viviam numa verdadeira promiscuidade sexual: vários homens se relacionando com várias mulheres e vice-versa. O que, diante disso podemos concluir que existia a figura da poligamia.
Observou-se, também que o poder maternal preponderava sobre o paternal, logicamente pelo fato de que na maioria dos casos não podia se afirmar quem era o pai e às mães incumbia o dever de promover o sustento da prole.
Os seres humanos foram evoluindo e com isso a figura da poligamia foi desaparecendo, passando a predominar a monogamia.
Friedrich Engels, em sua obra “A origem da Família, da propriedade e do Estado” , defende essa teoria, que é, por outro lado, combatida por alguns autores (nós podemos citar quem são os outros autores? Ou pelo menos quem diz que outros autores pensam de outra forma?) que dizem que entre os povos primitivos existiam sim relacionamentos mais flexíveis, contudo não chegaram a tamanha liberdade sexual.
Prosseguindo o raciocínio, pode-se afirmar que a família, como se conhece nos dias de hoje, iniciou-se na civilização romana.
Naquele período, entendia-se família como o