Evolução da embalagem
A necessidade das embalagens sempre existiu a fim de evitar deterioração dos
alimentos.
Nos primórdios, eram utilizados bexigas e estômagos dos animais, sacos de couro,
folhas de plantas, pedaços de bambus ocos, etc.
Os fatos demonstram que o barro cozido era usado por egípcios, elaborados com argila
do Nilo para exportação de vinho, enquanto na China, utilizavam ouro e prata.
O vidro, material popular e utilizado até hoje, foi concebido há mais de 2000 a.C.,
também pelos egípcios.
Posteriormente apareceram as embalagens de papel, vindo da transformação da cana
de papirus.
O crescimento industrial exigiu uma evolução nas embalagens. Algumas formas antigas
foram esquecidas, outras evoluíram, e outras foram criadas.
No século XIX, o papel tornou-se a embalagem mais popular e usada, enquanto a
utilização do plástico tornou-se viável em 1907, na chamada “Era do Plástico”, porém
tornou-se utilizada em grandes massas apenas em 1942. O plástico possui diversos
derivados, o que possibilitou a criação de diversos outros materiais com o mesmo
objetivo.
Hoje, apesar dos materiais serem basicamente os mesmos, apenas com pequenas
variações, a embalagem constitui uma importante ferramenta de marketing, passando
a ocupar um lugar de destaque nas relações comerciais entre as empresas e o
consumidor. Cada vez mais é exigida uma evolução e sustentabilidade das mesmas.
Segundo Deborah Munhoz (Revista Ecologia Integral (Especial Resíduos) – nº 31 –
páginas: 23 e 24): “Estamos passando por um período de transição de mentalidades. A
natureza tem suas próprias embalagens com design atrativo, estética, funcionalidade e
biodegradabilidade. Nós devemos incorporar princípios ecológicos à tecnologia nesse século,
para continuarmos a existir. É necessário abrir mão de alguma praticidade? As vezes sim,
por exemplo, nos auto educando a levar uma sacola para as compras