EVOLUÇÃO DA AVALIAÇÃO DE RISCO DE VIOLENCIA
Algumas pesquisas mostravam que psicólogos forenses geralmente julgavam erroneamente o caráter do individuo, então estes eram liberados e voltavam a cometer novos atos de violência.
A avaliação do risco de violência foi feita em gerações. A primeira geração, que teve início nos anos 70, não pode se dizer que teve grande importância, pois apresentava falhas no estudo e era considerada mal organizada. Na segunda geração, que focou em predições de curto prazo e tinha seus estudos em ambiente hospitalares, considerava-se que tinha havido um grande avanço em relação à avaliação, mas alguns estudiosos consideravam que faltava alguma coisa pra aumentar a exatidão das avaliações. A terceira geração teve sua base em identificações de variáveis individuais e contextuais que se relacionavam com a violência. Nessa geração, era estudado nos indivíduos as reações ao serem detidos, pois assim era feito uma predição de quantos realmente poderiam continuar tendo seu comportamento agressivo.
Para alguns estudiosos, o avaliar o risco não é só analisar se o sujeito pode vir a cometer mais atos violentos, para eles, avaliar o risco da violência vai muito além. É preciso ver a natureza de seu ato, a gravidade com que é posta a sociedade, a frequência, a iminência e as probabilidades de acontecer novamente. Para eles, o psicólogo forense deve focar em diferentes fatos, se a violência for domestica ou sexual, devem ver a gravidade do problema e comparar com um tapa no rosto, pois o grau de gravidade que o sujeito que comete uma violência sexual é muito maior que o sujeito que levantou a mão para alguém.
AVALIAÇÕES DE RISCOS CLINÍCAS, ATUARIAIS E ESTRUTURADAS.
Durante anos foram desenvolvidos métodos para melhorar a avaliação do risco que certos individuo apresentavam à sociedade.
Para o julgamento clinico, o melhor método era o julgamento humano, que era feito através da educação e experiência profissional. As avaliações de