Evolução da administração pública no brasil
A pesquisa teve por finalidade acompanhar a evolução da Administração Pública no Brasil desde 1930 até os dias atuais, através da produção teórica existente no período. Procura-se identificar corretes de pensamentos e principalmente mudanças de paradigmas da Administração Pública do país, verificando assim sua consolidação como Ciência.
A Evolução da Administração Pública no Brasil
A evolução da administração pública em nosso país passou por três modelos diferentes: Administração Patrimonialista, Administração Burocrática e a Administração Gerencial. Essas modalidades surgiram sucessivamente ao longo do tempo, não significativa, porém, que algumas delas tenham sido definitivamente abandonadas.
Na Administração Pública Patrimonialista, própria dos estados absolutistas Europeus do século XVIII, o aparelho do estado é a extensão do próprio poder do governante e os seus funcionários são considerados como membros da nobreza. O patrimônio do estado confunde-se com o patrimônio do soberano e os cargos são tidos como prebendas (ocupações rendosas e de pouco trabalho). A corrupção e o nepotismo são inerentes a esse tipo de administração.
A Administração Pública Burocrática surge para combater a corrupção e o nepotismo do modelo anterior. São princípios inerentes a este tipo de administração a impessoalidade, o formalismo, a hierarquia funcional, a ideia de carreira pública e a profissionalização do servidor, consubstanciado a ideia de poder racional-legal. Os controles administrativos funcionam previamente, para evitar a corrupção. Existe uma desconfiança prévia dos administradores públicos e dos cidadãos que procuram o estado com seus pleitos. São sempre necessários, por esta razão, controle rígido em todos os processos, como na administração de pessoal, nas contratações do poder público e no atendimento às necessidades da população.
A Administração Burocrática, embora possua o grande mérito de ser efetiva no controle dos abusos, corre o risco de