Evolução da Acústica
Desde a antiguidade a acústica vem mostrando seu valor projetual, com os gregos foi possível aprender sobre a eficiência da distribuição da plateia e o aproveitamento da topografia tendo como consequência uma maior captacão sonora do espectador.
Embora a relacão de intenção acústica nao tenha sido bem definida, evidenciando maior preocupação e prioridade dos efeitos visuais nesses teatros. Observou-se na civilização romana, a possibilidade de reforço sonoro, por meio do aumento das superficies verticais da edificação construida atras do palco e de reflexoes laterias, exercendo o papel atualmente desempenhando pelas conchas acústicas. diferente dos gregos, os romanos desenvolveram seus teatros com estruturas independentes, sem estar vinculado ao aproveitamento da topografia, uma estrutura que se apoia em escadas e corredores, criando assim superficies verticais mais altas.
Na idade Média o teatro deixa de ser retratato como tipologia arquitetônica, e a igreja passa a ser o que melhor representa funcões acústicas do espaço.
O aprimoramento dos arcos pelos romanos permitiu o desenvolvimento de colunas, fazendo com que muitos edificios tivessem dimensões monumentais e com espaços internos mais amplos do que aqueles erguidos pelos gregos.
Com isso, construidas com materiais acusticamente reflexivos (Pedra e alvenaria), as igrejas se tornaram exemplos de ambientes com grande sobreposição sonora, se tornando locais que influenciaram o proprio desenvolvimento da música.
A cúpula por sua vez, serviu como exemplo de superficies que causam ocorrência de uma focalizacão sonora, e , mais tarde, no gótico, com o arco ogival, liberando as paredes do peso da cobertura, o edificio tornou-se cada vez mais alto, aumentando o caminho percorrido pelo som e provocando percepção de fenômenos como o eco.
No Renascimento os elementos clássicos e formas rigorosamente proporcionais, regido por regras matemáticas, de simetria e álgebra, foram reincorporados,