Introdução Os seres vivos da Terra atual estão adaptados ao meio em que vivem. Como por exemplo, um beija-flor que tem o bico alongado, está adaptado a colher o néctar das flores tubulosas que visitam. Como ele, todas as espécies estão adaptadas ao ambiente e às condições em que vivem, à perfeita sintonia que existe entre os seres e os seus ambientes de vida. Evolução biológica é a mudança das características hereditárias de uma população de uma geração para outra. Este processo faz com que as populações de organismos mudem ao longo do tempo. Uma das evidências mais importantes da ocorrência de evolução biológica é dada pelos fósseis, que podem ser conceituados como “restos ou vestígios de seres vivos de épocas remotas”. Por meio deles, verifica-se que havia organismos completamente diferentes dos atuais. Decorre desta afirmação a idéia de que as espécies que hoje existem na Terra não são as que sempre existiram. Mais ainda: as espécies atualmente existentes resultaram de um longo processo de mudanças ocorridas em seus ancestrais, mudanças estas que alteraram os seus organismos, permitindo-lhes não só adaptar-se aos ambientes em que viveram como sobreviver e dar origem a novas gerações. A adaptação consiste na aquisição de características que tornam um indivíduo ou um grupo mais equipado para sobreviver e reproduzir-se num determinado ambiente. Como exemplos temos adaptações para a caça verificadas em animais carnívoros tais como o tipo de presas e a velocidade; plumagem ou pelagem de animais como adaptações para aproximar-se de presas, fugir de predadores ou, ainda, atrair parceiros sexuais; patas eficazes para a fuga em alguns animais, etc. A partir do século XIX, surgiram algumas tentativas de explicação para a Evolução biológica. Jean Baptiste Lamarck, francês, e Charles Darwin, inglês, foram os que mais coerentemente elaboraram teorias sobre o mecanismo evolutivo. Foi Darwin, no entanto, o autor do monumental trabalho científico que revolucionou a