Evilânio
(Pastora Rosinete Marques Pereira, tomando como base de pesquisa o texto de Philip Budd, do Trinity Theological College, Bristoll, Inglaterra, in O Mundo da Bíblia, Edições Paulinas). Escreve Philip Budd na introdução que faz em seu texto: "O ano hebraico foi marcado desde os primeiros tempos pelas grandes celebrações, pelas "festas em honra do Senhor". Algumas coincidiam com a mudança das estações e recordavam ao povo a providência constante de Deus em seu favor, fornecendo-lhe a ocasião para restituir a Deus algum sinal simbólico de tudo quanto sua mão havia prodigalizado. Outras, comemoravam os grandes eventos da história israelita; as ocasiões em que Deus tinha intervido com poder para libertar o povo. "Todas as grandes celebrações eram dias de grande alegria e de gozo dos dons da bondade divina, e ao mesmo tempo, dias em que o povo se reunia com dignidade para procurar o perdão e a purificação dos pecados. "Não bastava observá-las num plano puramente formal e ritual. Os profetas pronunciaram palavras de fogo contra aqueles que as reduziam a este nível. As grandes festas visavam a um objetivo espiritual, porque pretendiam ser um momento de encontro solene e intenso entre Deus e o seu povo." Provavelmente existiam muitas festas locais (Juízes 21:21), mas três vezes ao ano todos os homens deviam participar das grandes celebrações nacionais: Páscoa, Festa das Semanas e Festa das Tendas. Todo judeu a partir dos 12 anos de idade deveria ir por ocasião dessas três festas ao Templo de Jerusalém. As principais festas e celebrações de Israel são: 1) FESTA DA PÁSCOA - Costume que tinham as tribos nômades de oferecer um animal macho do rebanho em sacrifício na primavera e passar seu sangue sobre o cordame das tendas. O objetivo era o de impedir a influência dos espíritos malignos. 2) PÃES ÁZIMOS - Teve sua origem no costume agrário de consagrar os primeiros feixes de cevada à divindade e de comer pão sem fermento durante 7