EVENTOS ESTRESSORES
Prof. Dr. André Luiz Moraes Ramos
Centro Universitário Salesiano de São Paulo – Lorena
Centro Universitário de Barra Mansa
As pessoas, em geral, reclamam que a vida que levam é muito rápida e frenética, há demandas demais (vidas social, afetiva, familiar, trabalho, etc.) e pouco tempo para dar conta de tantos compromissos. No entanto, é monótono e utópico imaginar uma vida sem nenhum desafio, sem dificuldade alguma para superar, nenhum campo novo para ser conquistado e nenhuma razão para aprimorar suas habilidades. Todos os organismos enfrentam desafios em seu ambiente externo e mudanças em seus estados internos, a partir de suas necessidades pessoais e devem resolver estes problemas para sobreviver, sendo que a resposta que o organismo dá a estes estímulos que perturbam o seu equilíbrio e que criam demandas a sua habilidade de enfrentamento é o estresse (Gerrig e Zimbardo, 2005). Sentimo-nos estressado quando estamos fora de nosso estado de equilíbrio (Cash, 2010). Selye (citado por Huffman, Vernoy e Vernoy, 2003) define o estresse como uma resposta específica do corpo a qualquer exigência feita a ele. Um evento estressor funciona, segundo Gleitman, Reisberg e Gross (2009), como um gatilho que dispara uma resposta do organismo. Weiten (2002) refere-se ao estresse como quaisquer circunstâncias que ameaçam ou são percebidas como ameaçadoras do bem estar do indivíduo e que, portanto, minam as suas capacidades de enfrentamento. Gerrig e Zimbardo (2005) afirmam que eventos estressores incluem uma grande variedade de condições externas e internas, caracterizando-se como um evento-estímulo que apresenta ao organismo uma demanda por uma determinada resposta adaptativa, por exemplo: um ciclista que avança sobre o seu carro, o professor que solicita um trabalho para a sua turma, uma protuberante e desagradável espinha no rosto numa noite em que você está-se preparando para um importante evento. A ameaça pode referir-se, de acordo com Weiten