Evasão no ensino superior
Erika Cristina da Silva erika-cs@live.com Universidade Federal de Pernambuco/ Deptº. de Estatística
Não existe um consenso sobre a fórmula de cálculo da taxa de evasão entre as IFES. Em alguns estudos existe um dúbio entendimento sobre o significado da evasão, se confundido às vezes com retenção, que pode ser considerada uma das causas da evasão. A taxa de retenção é calculada mediante a relação entre concluintes de um determinado curso, em função do número de alunos que nele iniciaram. Os critérios são confusos, uma vez que dentre os que não formaram no tempo correto do curso podem ser alunos retidos ou alunos desistentes. Segundo (ADACHI, 2009), a utilização de índices para medição de evasão pode variar entre a medição de desistência em uma determinada disciplina de um curso, ou a desistência de um curso de graduação. Dentre vários métodos utilizados para medir evasão no ensino superior destacamos os mais acessíveis, começamos apresentando dois conceitos que estão ligados, mas não diretamente, porque dependem dos níveis de reprovação e das taxas de evasão por ano, ao longo do curso, que não são as mesmas, esses procedimentos foram utilizados por Toczek (2008), onde é avaliada em seu trabalho as taxas de evasão no ensino superior a distancia. Taxa de evasão total: mede o número de alunos que, tendo entrado num determinado curso, IES ou sistema de ensino, não obteve o diploma ao final de certo número de anos. É o complemento do que se chama índice de titulação (mais conhecido como TCG), por exemplo: se 100 estudantes entraram em um curso em um determinado ano e 54 se formaram, o índice de titulação é de 54% e a evasão nesse curso é de 46%,segundo relatório anual do REUNI (2012),o TCG não é considerado taxa de evasão, o que nos leva a crer que considerar o seu complementar é inviável, pois trata como evadidos alunos retidos. Evasão anual média – porcentagem média de alunos matriculados em um sistema de ensino,