Evasão Escolar
É muito irônico como a educação brasileira é: As elites econômicas brasileiras conseguem pagar um melhor ensino para seus filhos, que se concentra nas escolas particulares, enquanto as famílias de baixa renda, por não terem essas condições, acabam colocando seus filhos em escolas públicas, onde, geralmente, as condições de ensino são péssimas. E então, quando vão para a faculdade, os que estudaram em escolas particulares (elite), conseguem entrar em faculdades públicas, que são as que possuem um melhor ensino, e as que possuem baixa renda e estudaram em escolas públicas são obrigados a fazerem faculdades particulares pois não tem condições de entrarem em uma faculdade pública.
Muitos alunos de renda baixa acabam desistindo da escola pois precisam trabalhar para ajudar no sustento de sua família, já que o dinheiro que possuem não é suficiente. Outros, que conseguem encaixar a rotina trabalho-escola acabam não fazendo uma faculdade, pois como o dinheiro de seu salário é necessário para sua família, não há como pagá-la.
Um grande problema da educação brasileira é, também, o potencial dos alunos que não é aproveitado. Geralmente, os alunos mal comportados recebem mais atenção dos professores pelo fato de criar um pequeno caos em suas aulas, e os bons alunos acabam sendo “esquecidos” e seus potênciais desperdiçados. O aluno, então, entra na questão “estou estudando para que se quem está sendo reconhecido é o garoto que não estuda e não eu?”, o que acaba resultando não só em uma decaída em seu desempenho como também pode resultar na desistência da continuidade dos estudos vinda dos dois grupos. No primeiro grupo existe o desinteresse pelos estudos e o mal desempenho nas atividades escolares, que os leva à repetição e à evasão escolar. Já no segundo há o sentimento de “desvalorização” de seus esforços, entre outros motivos, já citados acima.
Para melhorar todas essas condições precárias, os alunos precisam de mais incentivo dos