Evaporação

Evaporação e águas salinas

A evaporação é o maior processo do ciclo hidrológico. Mais da metade da chuva que cai nos continentes retornam para a atmosfera, quer pela evaporação direta quer pela transpiração através das plantas.
A evaporação remove a água pura da solução, assim há a concentração dos componentes dissolvidos.
Apesar de ocorrer em todos os climas, a evaporação exerce um maior controle sobre a concentração dos componentes, em locais áridos.
(Garrels e Mackenzie, 1967) – Eles estudaram a evaporação em nascentes de Serra Nevada e discutiram o que aconteceria com a água ao ser progressivamente evaporada. * A constante da atmosfera e a temperatura seriam mantidas. * Sempre que a água viesse a ficar saturada com determinada fase sólida, esta fase precipitaria e a solução ficaria em equilíbrio com ela. * Não há reação entre a água e os sedimentos em suspensão ou entre a ela e seus arredores (para além da perda de CO2 e água).
A simulação foi baseada no que poderia ocorrer em um rio que fluiu para uma das bacias áridas de Nevada.
Depois de uma leve evaporação a calcita pode começar a precipitar. Seguindo, a calcita pode continuar a ser precipitada até todo o cálcio ser removido da solução.
Pelo cálculo, o próximo mineral a ser precipitado é a sepiolita, representada pela fórmula Mg Si3O6(OH)2. Em teoria a dolomita poderia precipitar antes da sepiolita, mas devido a média de precipitação dela ser mais lenta que a da sepiolita, Garrels e Mackenzie decidiram que seria a fase mais provável de ocorrer. A precipitação deste mineral removerá todo o Mg, SiO2 e a alcalinidade (bicarbonato ou íon carbonato) da solução e poderia continuar até todo o Mg ser consumido.
Outras evaporações poderiam precipitar a sílica amorfa, mas no intervalo considerado nenhum sal de Na e K.
O pH permaneceria relativamente constante enquanto CaCO3 e sepiolita estivessem precipitando e então, aumentar de forma constante a um valor a cerca de 10.
O resultado final