Evangelium vitae beato joão paulo ii
Tal atitude do papa em escrever a encíclica ocorreu devido aos grandes problemas sociais que aconteciam na época, principalmente problemas relacionados às ameaças à vida do ser humano. Percebe-se no decorrer de sua exposição da posição da Igreja ante tais problemas, que estes não diferem muito dos que ainda enfrentamos quase vinte anos depois desta encíclica ser publicada.
Frente às ameaças à vida humana a encíclica vem ser então uma resposta, uma posição da Igreja a esse tão grande problema de relativismo moral e ético daquilo que é o bem mais precioso ao ser humano: a VIDA.
No decorrer da encíclica, o papa vai destacando de forma muito clara as atitudes possíveis que a sociedade, numa forma relativista e completamente distante dos valores do “Evangelho da Vida”, quer implantar em si, a chamada “Cultura de Morte”.
Esse ponto é apresentado pelo Santo Padre em dois principais aspectos polêmicos, especificamente: o aborto e a eutanásia; dentre outros como: a manipulação de embriões, os diagnósticos pré-natais, a contracepção e as técnicas de reprodução assistidas.
Ao apresentar-nos a sua fala relacionada aos pontos anteriormente citados o papa afirma a responsabilidade daquele que se diz cristão, católico, que, inserido no contexto sócio-político, tem o dever de preservar, promover e defender a vida humana, partindo duma orientação ética, desenvolvida por meio de valores e fundamentos que estão diretamente ligados ao reconhecimento da vida de cada ser humano como um dom gratuito de Deus.
Diante de tão grandiosos problemas que apresentam ameaças à vida humana, o autor desenvolve a encíclica em quatro capítulos. Ele não se atém somente nos aspectos negativos da sociedade da época e coincidentemente da sociedade contemporânea. Dá algumas soluções, orientações baseado no Evangelho da