EVANGELISTA
O dízimo, como verdade bíblica, por mais que pareça hoje um tema comum (debate-se acerca de seu uso e da forma como é solicitado pelas diversas denominações), já foi alvo de esquecimento e, ainda hoje, é objeto de distorções quanto à sua validade, finalidade e aplicação.
Não podemos esquecer que: “Deus não tem mudado; o dízimo ainda deve ser usado para o sustento do ministério. O começo da Obra em vários campos requer mais eficácia ministerial do que a que temos agora, e tem que haver fundos na tesouraria”.
Lamentavelmente, como todas as doutrinas da Escritura, o dízimo também está sendo atacado, mesmo no seio da igreja, sendo tais ataques ajuntados a uma velada ou explícita resistência à organização devido a eventuais erros que possam estar sendo cometidos em seu seio ou mesmo por injustificada suspeita de as coisas não estarem sendo bem dirigidas. Questionam-se os motivos dos que pedem para a obra e muitas vezes alimentam-se sentimentos de que se está sendo enganado ou defraudado, como resultado perde-se a noção de uma sagrada reserva, e é prejudicado o avanço da obra que deve ir até os confins da Terra.
Pretende-se apenas revisar, aqui, sucintamente, os ensinos bíblicos de uma perspectiva adventista. Neste estudo será abordado, também, o assunto das ofertas, uma vez que está ligado ao tema principal deste estudo (Ml 3:8).
O Antigo Testamento faz referência ao dízimo 35 vezes e o Novo Testamento dez vezes. Tais passagens serão citadas e examinadas na mediada das possibilidades deste artigo, mais à frente.
Vale a pena lembrar a advertência aos pastores e à igreja:
Alguns deixam de educar o povo a cumprir com todo o seu dever. Pregam parte de nossa fé que não cria oposição ou desagrada aos ouvintes, mas não declaram toda a verdade. O povo aprecia-lhes a pregação, mas há falta de espiritualidade porque os reclamos do Senhor não são atendidos. Seu povo não lhe dá em dízimos e ofertas o que lhe pertence. Esse