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Na capital paranaense, o partido abriu mão de lançar candidato para buscar a reeleição do prefeito Luciano Ducci (PSB), pupilo do governador Beto Richa (PSDB). Para isso, Richa costurou uma ampla coligação de 15 partidos.Não deu certo: por 4.402 votos, Ducci ficou de fora do segundo turno, que será disputado por Ratinho Junior (PSC) e o ex-tucano Gustavo Fruet (PDT).
“É vexaminoso, deprimente, humilhante [perder já no primeiro turno]. Não tinha visto, até então, um candidato a reeleição ficar de fora do segundo turno. O pessoal que comanda o PSDB precisa entender esse recado”, falou Dias, num recado direto a Richa, seu desafeto desde 2010, quando ambos disputaram a indicação do partido para concorrer ao governo do estado.
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Um dos mais contumazes críticos do governo do PT no Congresso Nacional, Dias acusa o governador do Paraná e colega de partido de “fortalecer o projeto nacional da [presidente] Dilma [Roussef]”.
Na opinião do senador, Richa não é um “homem de partido”. “Ele não agiu na defesa do projeto nacional do PSDB. Todos os palanques [nos grandes municípios] foram montados para fortalecer a base aliada [de Dilma].” E por qual motivo? Dias argumenta que, no Paraná, o PSDB tornou-se um partido dominado pela figura de seu principal líder, Richa, que começou a traçar em 2012 a estratégia para buscar a reeleição, daqui a dois anos.
Nesta segunda-feira (8), Richa e líderes do PSDB estadual argumentam que o partido foi o maior