Depois de o MPLA ter abandonado, em 1991, a experiência socialista e a ideologia marxista-leninista, o ensino passou por uma nova remodelação.15 Apesar de, na lei, a educação em Angola ser compulsória e gratuita até os oito anos, o governo reporta que uma cerca percentagem de estudantes não está matriculada em escolas por causa da falta de estabelecimentos escolares e professores.16 Estudantes são normalmente responsáveis por pagar despesas adicionais relacionadas a escola, incluindo taxas para livros e alimentação.16 Ainda continua a ser significante as disparidades na matrícula de jovens entre as áreas rural e urbana. Em 1995, 71,2% das crianças com idade entre 7 e 14 anos estavam matriculadas na escola.16 É reportado que uma porcentagem maior de garotos está matriculada na escola em relação às garotas.16 Durante a Guerra Civil Angolana (1975-2002), aproximadamente metade de todas as escolas foi saqueada e destruída, levando o país aos atuais problemas com falta de escolas.16 O Ministro da Educação contratou 20 mil novos professores em 2005, e continua a implementar treinamento de professores.16 Professores tendem a receber um salário baixo, inadequadamente treinados, e sobrecarregados no trabalho (às vezes ensinando por dois ou três turnos por dia).16 Professores também reportaram suborno diretamente de seus estudantes.16 Outros fatores, como a presença de minas terrestres, falta de recursos e papéis de identidade, e a pobre saúde também afastam as crianças de atender regularmente às escolas.16 Apesar dos recursos alocados para a educação terem crescido em 2004, o sistema educacional da Angola continua a receber recursos muito abaixo do necessário.16 A taxa de alfabetização é muito baixa, com 67,4% da população acima dos 15 anos que sabem ler e escrever português. 82,9% dos homens e 54,2% das mulheres são alfabetizados, em 2001.[carece de fontes] Desde a independência de Portugal em 1975, uma quantidade considerável de estudantes angolanos continua a ir