Eutanásia
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“Um “NÃO” dito com convicção é melhor e mais importante que um “SIM” dito meramente para agradar, ou pior ainda, para evitar complicações.”
(Gandhi)
“Quero morrer. Não sei mais o que estou a fazer por aqui. Não vejo sentido em continuar uma existência em que sou apenas um mero observador dos acontecimentos e vidas que me cercam. Dou um grito de angústia expressando esse desejo de fechar os olhos. O que posso fazer para que as pessoas me compreendam?”
Excerto do filme “Mar Adentro”
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A evolução das sociedades humanas tem sido feita no sentido de preservar a vida humana, independentemente das condições do seu ser. Cada pessoa é única e tem a sua própria dignidade e como tal deve ser respeitada. Neste sentido, a partir do século XIX começaram a ser proibido diversas práticas antes aceites ou toleradas, como o aborto, a eutanásia e a eugenia.
Ilegal em muitos países como Portugal, mas legal, por exemplo, na Holanda, tanto os que defendem a eutanásia como aqueles que a condenam têm como princípio-base o valor da vida. Os argumentos pró e contra a sua prática são variados e vamos dá-los a conhecer ao longo deste trabalho.
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Eutanásia (do grego ευθανασία - ευ "bom", θάνατος "morte") significa, literalmente, "uma boa morte". Actualmente é concebida como a prática pela qual se abrevia a vida de um enfermo incurável, de maneira controlada e assistida por um especialista. Neste sentido, a eutanásia parece surgir com a ideia de beneficiar a pessoa na qual é aplicada.
A eutanásia representa actualmente uma complicada questão de bioética e biodireito, pois enquanto o Estado tem como princípio a protecção da vida dos seus cidadãos, existem aqueles que, devido ao seu estado precário de