Eutanásia
EUTANÁSIA: DIGNIDADE NA MORTE
Christian de Paul de Barchifontaine
Elio Sgreccia
Leo Pessini
Tristram Engelharddt, Jr.
Orientador: Prof. Jéssica Alves
INTRODUÇÃO O tema eutanásia é debatido entre nós de forma crescente. Os meios de comunicação alardeiam com certa frequência casos e situações polêmicas em torno do problema. Constata-se que o termo eutanásia deixou de ser tabu. É discutido abertamente e existem declarões coletivas de importantes personalidades.
“ É melhor a morte do que a vida cruel, o repouso eterno do que uma doença constante.” (Eclo 30,17)
“O sofrimento somente é intolerável se ninguém cuida.”
(Dame Cicely Saunders) Na exposição adiante é prescindível compreender as relações e as divergências de opinião acerca do tema discutido. As considerações seguintes distinguem-se e apresentam teses de ambas concepções.
O termo eutanásia passa por uma evolução semântica ao longo dos séculos. Seu significado etimológico (do grego eu, “boa”, e thanatos, “morte”), é a boa morte, que seria a morte sem dores e angústias, também pode ser definida como a abreviação da vida e classificada de acordo com o modo e o motivo que caracterizou o ato. Essa classificação se desdobra em: Eutanásia na História, Eutanásia Natural, Eutanásia Religiosa, Príncipio de Autonomia, Legalização da Eutanásia, Eutanásia Ativa ou Passiva, Distanásia, Ortonásia, entre outros. Ao longo da história, alguns países tentaram legalizar a Eutanásia, mas, na maioria deles, incluindo o Brasil, não foi concretizada. As correntes - contrária e à favor da Eutanásia - se colocam muito bem argumentadas, cada qual com questões que merecem ser discutidas. Porém, os que são contrários a essa prática, possuem uma forte aliada em nosso país.
Aceitar a eutanásia num caso individual é uma coisa, aceitá-la como política pública é algo bem diferente. Com frequência argumenta-se que propostas para legalizar a eutanásia nunca podem conter garantias