Eutanasia
Eutanásia
Conceitos:
Eutanásia vem do grego, significando “boa morte” ou “morte apropriada”. O termo é de Francis Bacon que, em 1623, em sua obra “História Vitae Et Mortis”, a definiu como sendo o “tratamento adequado as doenças incuráveis”.
Diversas são as expressões utilizadas como sinônimas de “eutanásia”, podendo ser citadas “boa morte”, “suicídio assistido”, “eutanásia ativa”.
A ética Médica e a Eutanásia:
Baseada em valores humanitários, a ética médica visa a prolongação da vida, em seu máximo possível.
A tradição médica é no sentido de resistir à Eutanásia, por entender que a morte representa derrota frente a luta que até então foi travada.
Além do mais, o que pode ser observado no Código de Ética Médica de 1988, ao abordar os direitos do paciente terminal, é um profundo respeito, e até mesmo uma salutar reverência pela vida humana.
Se por um lado essa valorização da vida é digna de elogios e até mesmo da certeza de que todos estaremos a salvo nas mãos destes conscenciosos profissionais, por outro, será que essa excessiva preocupação com a máxima prolongação da quantidade de vida biológica deve afastar a preocupação com a qualidade de vida?
Países que admitem a prática da Eutanásia:
No mundo, apenas três países permitem a prática da Eutanásia, sem considerá-la crime, a saber, Estados Unidos, Holanda e Colômbia.
Nos Estados Unidos, Oregon é o único estado que permite a Eutanásia. Em 1994 foi elaborado um plebiscito, no qual a prática da Eutanásia foi aprovada, sendo certo que somente em 1996 é que houve a sua regulamentação.
A lei de Oregon que permite a Eutanásia autoriza o médico a receitar uma dose letal de drogas, a pedido do paciente, cuja expectativa de vida seja inferior a seis meses; porém, em hipótese nenhuma, o médico poderá ministrar a droga ao paciente.
Oportuno registrar que, conforme publicado no jornal “Correio do Povo” circulado no dia 27 de setembro de 1996, p.12, nos