Europa e Globalização
A União Bancária como uma solução para a crise do Euro
Docente: Professor João Salgueiro
Discente: André Alguém
Nº de aluno: 101013003
Pós-Graduação em Ciência Política e Relações Internacionais
07-04-2014
Sumário
Crise é uma palavra corrente nos dias de hoje, não só em Portugal, mas em todo o mundo globalizado. Crise de soberania, crise financeira, crise natural, em tudo a palavra crise tem o seu lugar marcado. No contexto europeu, podemos ter o conjunto de palavras “crise financeira” como o mais distintivo. Tendo em conta as crises das dívidas soberanas na zona
Euro, é possível referir que esta colocou em causa o modelo de integração monetária. As fragilidades sentidas em alguns países periféricos como o nosso, devido ao endividamento público e privado e devido à perda de competitividade, conduziram aos planos de austeridade e a outras soluções de resgate financeiro dos países. Nesse sentido criou-se uma espiral recessiva em que o risco bancário aumentou o risco da dívida pública, e como consequência, a subida deste afectou a capacidade dos bancos financiarem aquilo que se pode caracterizar como economia real.
De modo a acabar com este círculo vicioso foram realizadas inúmeras iniciativas comunitárias, sendo a mais promissora a criação da união bancária com tarefas de supervisão dos sistemas dos diversos países da EU a 27. O presente trabalho pretende apresentar um estudo sobre a origem deste processo de criação da União Bancária e as potenciais condições que podem ajudar a solucionar a crise e a manter a integridade da moeda.
Introdução
O início da crise é apresentado por diversos autores como tendo começado em 2007,
2008 ou 2009. A interpretação do inicio da mesma é variada e vai ao encontro de várias datas.
No entanto, desde que a mesma chegou, a União Europeia tem se visto envolvida numa crise financeira profunda e, ainda que tenha tentado controlar esta situação através de algumas
instituições